Vamos ver como?
Independentemente da carga genética, o cérebro humano tem de ser constantemente desafiado para que mantenha e até melhore as suas funções cognitivas (como memória, percepção, raciocínio lógico-matemático, linguagem, atenção, aprendizado...). Mas, como é na infância que se desenvolvem as bases da inteligência, exercitar os neurônios desde cedo é tão importante para a garotada quanto ir à escola, dormir cedo e obedecer aos pais.
Assim que a criança nasce, os estímulos têm de ocorrer da forma mais variada possível. desde o simples toque no bebê recém-nascido até brincadeiras e atividades mais complexas e desafiadoras a partir dos seis ou sete anos. É através dos estímulos sensoriais que são formadas as chamadas sinapses - conexões que favorecem a comunicação entre os neurônios. Quanto mais sinapses se formarem, melhor serão as capacidades cognitivas e maior será o aprendizado ao longo da vida.
PRINCIPAIS ÁREAS DO CÉREBRO ESTIMULADASLOBO OCCIPITAL - Responsável pelo processamento da informação visual. Recebe estímulos de brinquedos e objetos coloridos, ilustrações, videogame e televisão
LOBO PARIETAL - Relacionado às sensações táteis e habilidades matemáticas e espaciais. Estimulado pelas brincadeiras, brinquedos e música
LOBO TEMPORAL - Encarregado do processamento dos sons, da compreensão da linguagem e do gerenciamento da memória. Estimulado pela leitura de histórias, música, instrumentos musicais, brinquedos e pelo aprendizado de idiomas
LOBO FRONTAL - Responsável pelo pensamento, planejamento, comportamento, emoção e movimentos voluntários. Estimulado pela música, leitura, brincadeiras, videogame, movimentos corporais (como a dança)
Mas há momentos em que o filho deve soltar a imaginação sozinho. São oportunidades para desenvolver o pensamento mágico que os adultos não têm.
Também deve-se considerar o gosto da criança pela atividade proposta. Ela também não pode estar com fome ou sono, por exemplo. Caso contrário, ficará irritada e o estímulo não irá funcionar.
Eis um dos estímulos mais importantes para o desenvolvimento da criança, por envolver diversas áreas cerebrais, especialmente nos primeiros dois anos de vida. Os sons, ritmos e tudo o que envolve o universo musical facilitam a organização visual e de espaço, o entendimento, o raciocínio lógico e a expressão.
Recebidos de forma passiva, os impactos da música são relativos. Por isso, é importante incentivar a criança a cantar, dançar e, a partir dos três anos, se ela manifestar interesse, aprender a tocar instrumentos musicais. Os pais devem participar dessas atividades ativamente.
Quanto a que tipo de música incentivar os filhos a ouvir, isso é uma questão pessoal. Mas sem dúvida alguns ritmos são mais saudáveis. A simples audição de música clássica, por exemplo, certamente ajudará a criança a ser mais tranquila.
BRINCANDO DE APRENDER Todo brinquedo - e também brincadeiras que não envolvam objetos -, por mais simples que seja, pode ajudar no desenvolvimento cerebral da criança, inclusive das áreas ligadas à motricidade e à imaginação.
Existem, porém, os chamados brinquedos educativos, que facilitam o aprendizado ao permitirem um tempo maior de retenção da criança na atividade. Esses produtos fazem ainda a garotada agir de forma mais organizada e concentrada.
Cada faixa etária tem seu brinquedo apropriado. Até os dois anos, os estímulos são primordialmente sensoriais. Por isso, chocalhos, brinquedos com sons, cubos, móbiles, carrinhos e brinquedos para encaixar estão entre os mais recomendados. Entre os três e quatro anos, os especialistas recomendam triciclos, brinquedos de montar e desmontar mais complexos, jogos e quebra-cabeças. De quatro a seis anos, brinquedos com várias peças, como cidades, circos e casa de bonecas. E de seis a oito anos, jogos de tabuleiro, carrinhos de corrida, bicicletas, patins e skate, entre outros.
Mas é preciso que os adultos se envolvam com a atividade, preocupando-se com a entonação da voz ao contar ou ler a história, para prender a atenção do filho. "Isso não pode ser feito de uma maneira mecânica, mas de uma forma lúdica, que envolva a criança e a faça de alguma forma compreender do que se trata o texto - se é um conto triste ou alegre, por exemplo", explica o neuropediatra Luiz Celso Pereira Vilanova.
Assim como o ato de contar histórias ativa a imaginação, a atenção e a audição, bem como ensina certos valores e deveres (especialmente naquele tipo de leitura com a moral da história no final), os livros específicos para bebês, com figuras coloridas, são importantes para ativar as funções visuais.
Os estímulos visuais e motores do videogame são evidentes, mas isso não significa que a criança vai ser mais inteligente. Ouvir histórias, por exemplo, promove um processamento cerebral muito mais amplo, além de ensinar a criança a ouvir e a silenciar. Já assistir à TV passivamente não é de todo ruim, mas tem basicamente como único estímulo o visual, por causa das cores. O efeito será melhor se os pais assistirem aos programas (adequados à faixa etária da criança) junto com os filhos e interagirem com eles (comentarem o que estão vendo, conversarem, brincarem, rirem) durante esse passatempo. Esse costume incentiva, entre outras coisas, o poder crítico e de decisão.
Não devemos explicar nada a uma criança..é preciso maravilha-la
uma linda semana para todos..que maravilhas possam acontecer para que entendam as dúvidas dos acontecimentos diários!!!
Beijo da Nádia Villani Ruy
uma linda semana para todos..que maravilhas possam acontecer para que entendam as dúvidas dos acontecimentos diários!!!
Beijo da Nádia Villani Ruy
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