E eu sou..

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Florianópolis, SC, Brazil
Graduada em Pedagogia, pelo Centro Universitário Franciscano; Santa Maria/RS, com habilitação para educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental. Pós Graduada em Psicopedagogia clínica e Institucional. Cursos complemetares de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca Hospitalar. Idealizadora e Presidente do Projeto de Humanização Hospitalar DOSES DE ALEGRIA, onde capacita, coordena e realiza ações sociais com equipes de Doutores Palhaços. Meus projetos e a didática que desenvolvo são fundamentados em cima da "Teoria das Inteligências Múltiplas" de Howard Gardner. Para o psicólogo americano , criador da teoria das habilidades múltiplas, a predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do que medir os recursos mentais

domingo, 31 de julho de 2011

VOLTA AS AULAS!!





           Estamos iniciando um novo semestre que nos atrai irresistivelmente para o futuro e nos faz alimentar sonhos.       Quando sonhamos, sonhamos alto e grande, crendo num futuro melhor e damos o primeiro passo nesta direção, transformando ideias em projetos, problemas em caminhos, desejos em conquistas, sonhos em realizações...Depende de cada um de nós: Pais, Alunos, Professores, Direção e Coordenação, este grande desafio de nosso mundo contemporâneo, as intervenções reais na construção do futuro que já chegou!
   Muitas vezes paro para refletir sobre o  "EU profissional", sobre a escolha que fiz a 19 anos atrás quando me formei no magistério. Percebo que a sociedade manisfesta certa desconsideração em relação aos profissionais da área pedagógica. Ao mencionar a profissão que exerço sinto um fundo de frustração no semblante das pessoas como se houvesse um questionamento interno sobre o Por que pedagogia? não almejas uma situação financeira estável?? não desejas admiração e consideração??
Pedagogia por realização pessoal, por essa profissão me fazer sentir produtiva e digna!! Por poder sentir o brilho no olhar em cada descoberta que o educando realiza! Por poder acrescentar um pouco de conhecimento na bagagem individual de cada um deles rumo ao  futuro. Sou FELIZ, sou EDUCADORA! 
     Sejam todos  muito bem vindos a mais um semestre letivo!




               Eu estava com saudades!
       Um beijo recheado de carinho para vocês!
                   Nádia Villani Ruy



sábado, 16 de julho de 2011

FEIRA DE CIÊNCIAS

 O que é? A Feira das Ciências da Escola Dinâmica é uma atividade de pesquisa, reflexão e argumentação, desenvolvida pelos alunos de todos os níveis de ensino da Escola. Todos os anos, a ONU sugere uma temática para diferentes discussões e a escolha em 2011 foi “Ano Internacional das Florestas”. Todas as turmas trabalharão com pesquisas relacionadas a esse tema. Cada turma apresenta um único trabalho, adequado o nível de complexidade à etapa escolar correspondente.

A FEIRA     

               Nossa participação foi  através da apresentação das atividades realizadas pela turma do infantil IV.   Não tenho dúvidas de que as crianças deixaram sua marca através da riqueza e variedade do material produzido e confeccionado por elas.  Meu orgulho era ver que eles sabiam contar cada uma das lendas aos visitantes da feira.  
                           Hoje entramos no período de recesso escolar e as crianças entram em férias. Mas nós educadores aproveitamos esse  tempo para realizar pesquisas,ir em busca de materiais que estejam de acordo com  a proposta trabalhada. Desejo que os pais possam curtir a presença de seus filhos em casa e que as crianças possam aproveitar se divertindo muito.


Vou deixar aqui o registro  da FEIRA DE CIÊNCIAS feito através de fotos. 


Boitatá e Mula sem Cabeça
              
Diretamente de São Paulo o vovô da Paola prestigiando a feira


Alice na árvore de beija flor feito em origami
Nosso espaço



quinta-feira, 14 de julho de 2011

RELAÇÃO PAIS -ALUNO - ESCOLA

 Como os pais podem ajudar os filhos na escola?




           Final de semestre, encerramento de um ciclo educacional, revisão do que foi realizado,os resultados positivos, o que se pode mudar. Entrega de parecer, portfólio e reunião com pais.   Essa interação de pais com o contexto escolar sempre me fascinou. Por muitas vezes o toque final da avaliação pode ser acrescentado através do que visualizo na relação Pai- aluno-escola.
          Não tenho dúvidas de que o contato dos pais, mesmo que seja formal ( entrada, saída, reuniões) com a escola é algo que acrescenta muito em quesitos como  segurança,confiança, cumplicidade tanto de educador quanto educando, 
           Pais educam, escolas ensinam: apregoa um velho provérbio. De fato, é um erro atribuir à escola a total responsabilidade pelo desempenho escolar das crianças. Pesquisas em todo mundo mostram que o envolvimento da família na vida escolar dos filhos é vital para o desenvolvimento deles. A parceria pais + professores é considerada tão importante que governos pelo mundo investem em medidas para incentivar a presença dos pais na rotina da escola.
          O apoio dos pais é fundamental para ajudar as crianças a se adaptarem à rotina escolar e a conseguir melhores resultados em seu desempenho pedagógico. Educar é uma atuação mais abrangente do que ensinar e transmitir conhecimentos. Os pais não podem estar distantes da vida escolar de seus filhos. É comum que pais que trabalham fora de casa acabem se afastando dos afazeres escolares dos filhos, com a justificativa de estarem muito atarefados. Mas é preciso entender que, mesmo com papéis diferentes a escola e a família têm o objetivo comum de educar a criança para a vida em sociedade. Já que têm o tempo limitado, os progenitores devem investir em um relacionamento de qualidade, e não de quantidade, no qual os aspectos específicos da escola sejam também contemplados.
             A interação da família com esse processo pode se dar de diversas formas: auxílio nas lições de casa e trabalhos escolares, dar dicas, indicar pesquisas, praticas de leitura coletiva, reler e comentar atividades realizadas e mesmo resolvendo algumas dúvidas. Mas um porém..evitar cair na tentação de fazer as atividades pelo estudante pois dessa forma estaria assumindo a responsabilidade que compete ao mesmo.   Incentivar a leitura e o gosto por programas culturais desde cedo e participar dos eventos que acontecem na escola. Também vale explorar o novo universo que se abre aos filhos e aprender ou relembrar assuntos relacionados a números,plantas,animais,etc. ao perceber que é acompanhada no processo de desenvolvimento cognitivo, a criança se sente valorizada e importante na vida familiar.
Muitas vezes basta ouvir seus questionamentos e problemas, mesmo que pareçam irrelevantes, elogiá-lo e repreendê-lo quando necessário, orientando-o em cada situação.
        Para os estudantes obterem bons resultados na escola, algumas palavras-chave são fundamentais, como: estrutura, disciplina, desafios, reconhecimento, motivação, limites, escolhas, segunda chance, compreensão, respeito e acima de tudo amor. Uma dica importante é que os pais não esperem que os filhos obtenham nota máxima em todas as áreas de conhecimento, mesmo que sejam ótimos alunos. O importante é que eles tenham bom desempenho, independentemente do ranking da sua turma. Quando os pais têm expectativas muito rígidas em relação às crianças, elas podem se frustrar por imaginarem que precisam alcançar padrões inatingíveis para conseguirem aprovação dos adultos. Contudo, é preciso que os responsáveis vejam os grandes esforços dos pequenos como boas atuações, mostrando a eles a importância de se esforçarem para aprenderem o que precisam, aceitando suas limitações .
           É necessário estabelecer limites e também cumpri-los, sem ceder diante das chantagens emocionais infantis, e chegar a um meio termo entre a permissividade e o autoritarismo, equilibrando o ‘tudo pode’ com o ‘nada pode’ e justificando o porquê das regras. Assim, eles aprendem desde cedo a fazer renúncias, a respeitar os direitos das outras pessoas e a conviver com frustrações . Também vale ressaltar que um bom desempenho escolar não deve ser condicionado à entrega de mesadas ou presentes em função das boas notas ou após o término do dever de casa. Desse modo, os responsáveis ajudam as crianças a se tornarem independentes e preparadas para as obrigações da vida adulta.

Pais Brilhantes, Professores Fascinantes

 Chore com seus filhos e abrace-os.
 Isso é mais importante do que dar-lhes fortunas ou fazer-lhes montanhas de críticas.
 Não forme heróis, mas seres humanos que conheçam seus limites e sua força.
 Faça de cada lágrima uma oportunidade de crescimento.
 Estimule seu filho a ter metas.
 Lembre-se: conversar é falar sobre o mundo que nos cerca.
 Dialogar é falar sobre o mundo que somos.
 Abraçar, beijar, falar espontaneamente.
 Contar histórias.- Semear idéias.- Dizer não sem medo.
 Não ceder a chantagem.
 Para educar é necessário paciência.
Augusto Cury

          Agradeço o carinho e atenção que tenho recebido. Espero poder contribuir cada vez mais no processo cognitivo de cada uma dessas crianças.
         Desejo um bom período de recesso escolar e aguardo com ansiedade o retorno.
Um beijo da Nádia Villani Ruy

domingo, 10 de julho de 2011

A Construção do Pensamento Lógico-Matemático na Educação Infantil



"Aritmética não vem de livros, nem de explicações do professor, mas de cada pensamento das crianças, à medida que aritmetizam logicamente a realidade".                                                                   (Constance Kamii)

        O Conhecimento Matemático não se constitui num conjunto de fatos a serem memorizados. Aprender números é mais que contar, muito embora a contagem seja importante para a compreensão do conceito de número. As idéias matemáticas que as crianças constroem na Educação Infantil serão de grande importância em toda a sua vida escolar e cotidiana.
        Uma proposta de trabalho com a Matemática deve encorajar a exploração de uma grande variedade de idéias matemáticas, não apenas numéricas, mas também aquelas relativas à geometria, às medidas e às noções de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem com prazer uma curiosidade acerca da matemática, adquirindo diferentes formas de perceber a realidade.

Matemática na educação infantil?

        Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizo o meu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la. Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim, vivem e descobrem a matemática. Contudo, é importante pensarmos que tipo de materiais podemos disponibilizar para as crianças a fim de possibilitar-lhes tais descobertas. 
SUGESTÕES:

SIGA OS COMANDOS (blocos lógicos)
                As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados numa linha por setas combinadas com atributos. No exemplo da foto, vemos uma seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso. As crianças então escolhem a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso. As crianças são então apresentadas a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Elas deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a soma como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. E também contribui, no futuro, para que as crianças resolvam problemas e entendam demonstrações, atividades que exigem uma forma de raciocínio em etapas sequenciais.

                                                           TANGRAM

DOMINÓ
CONFECÇÃO DE MATERIAIS

"E ninguém devia deixar de ser criança, e de ser criança a vida inteira. Com a informação, cada vez mais, em lugar de brincar com os carrinhos de madeira que ele próprio fizesse, brincar, por exemplo, com a Alta Matemática, e achar nisso o mesmo gozo de brincar com carrinhos."
                                                                                                                                            (Agostinho da Silva)

                                        Faça de sua vida uma conta matemática: some as alegrias, diminua as tristezas, multiplique o amor e some-o comigo. (Anônimo)

                                                                                             Uma linda semana pra você...Nádia Villani Ruy

terça-feira, 5 de julho de 2011

DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO SOCIAL

              Na vida recebemos presentes  divinos e que, na minha concepção, são colocados em nossas mãos para que tenhamos um crescimento e um entendimento mais amplo em relação a mesma. Minha família teve 3 presentes..Um deles já se tornou uma estrela maior nos deixando em 1984, meu irmão Mario Ruy Junior portador de necessidades especiais devido a uma paralisia infantil. Tenho uma sobrinha portadora da Síndrome de Rett que esta com 30 anos..e tem aquele que me apoderei não sei se devido ao fato de termos pouca diferença de idade, pelo fato de minha mãe ter o mais velho que dependia mais de suas atenções ou por que estávamos pré destinados por Deus. Nossa ligação ultrapassa a distância. A percepção que ele tem do que acontece comigo é algo inexplicável e se eu fosse me deter ao assunto uma postagem só não bastaria, talvez nem conseguiria determinar o número de postagens suficientes, mas prometo dividir com vocês fatos e episódios que por ele foram protagonizados. 
Respeitável leitor..apresento para vocês meu irmão:MARCIO VILANI RUY
e fiz essa exposição da minha vida familiar a fim de introduzir o tema escolhido para o post de hoje:
Identificando Necessidades Educativas Especiais
          A educação é um direito de todos e PARA TODOS; para isso a escola deve se adequar às necessidades educacionais de seu alunado. Portadores de Necessidades Educativas Especiais não são, somente, os portadores de deficiências como muitos ainda pensam... leia um trecho da Resolução que trata deste assunto:
RESOLUÇÃO CNE/CEB No. 02/2001 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

Art. 2º Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educando com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o
processo educacional, apresentarem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar
rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Conhecendo as necessidades especiais 

Deficiência Visual
Baixa Visão: É a alteração da capacidade funcional da visão, decorrente de inúmeros fatores isolados ou associados, tais como: baixa acuidade visual significativa, redução importante do campo visual, alterações corticais e/ou de sensibilidade aos contrastes, que interferem ou que limitam o desempenho visual do indivíduo. A perda da função visual pode se dar em nível severo, moderado ou leve, podendo ser influenciada também por fatores ambientais inadequados. Logo que detectada a baixa visão, existem técnicas para trabalhar o resíduo visual (usam-se óculos, lupas, etc) as pessoas com baixa visão distinguem vultos, claridade e objetos a pouca distância. Utilizam para leitura e escrita letras com tipos ampliados.
Cegueira: É a perda total da visão, até a ausência de projeção de luz. Do ponto de vista educacional, deve-se evitar o conceito de cegueira legal (acuidade visual igual ou menor que 20/200 ou campo visual inferior a 20° no menor olho), utilizada apenas para fins sociais, pois não revelam o potencial visual útil para a execução de tarefas. Utilizam o método Braille para leitura e escrita, para locomoção utilizam a bengala longa e para cálculos matemáticos utilizam o soroban que é uma adaptação do antigo ábaco.
Deficiência Física: Alteração completa ou parcial dos membros superiores (braços) e/ou inferiores (pernas), acarretando comprometimento da função física. Em alguns casos é devido à paralisia cerebral (conjunto de distúrbio motores decorrentes de uma lesão no cérebro, durante os primeiros estágios de desenvolvimento); pode ter afetada a comunicação oral, escrita e/ou gestual. Nestes casos pode ser utilizada a comunicação alternativa (pranchas ou livros de comunicação com desenhos, fotos ou símbolos com figuras correspondentes a substantivos, adjetivos, verbos e advérbios mais utilizados na linguagem do cotidiano). Pode ser utilizado o Método Bliss.
Deficiência Auditiva: Perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando em graus e níveis, desde uma perda leve ate a perda total da audição. (pode-se trabalhar com os resíduos auditivos nas atividades educacionais através do uso de aparelho auditivo que amplificam o som). Utilizam a LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais (é a primeira língua materna dos surdos).
Deficiência intelectual: É a nomenclatura usada atualmente para definir o que antigamente chamávamos de deficiência mental. O termo foi aprovado em agosto de 2006, em uma Convenção Internacional de Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU). Dificuldade na aprendizagem de conceitos abstratos, focar a atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, com manifestação antes dos 18 anos. Em alguns casos apresentam discrepância entre idade mental e a idade cronológica, porém a melhor forma de promover a interação social é colocando-os em contato com crianças da mesma faixa etária, o que contribuirá muito com seu desenvolvimento.
Deficiência múltipla: É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiências, como também a distúrbios (neurológico, emocional, e de linguagem) que causam atraso no desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando sua autonomia. Aprendem mais lentamente; tendem a esquecer as habilidades que não são praticadas; necessitam de alguém para mediar seu contato com o meio que o rodeia.
Surdocegueira: É um indivíduo com privações multisensoriais. É uma deficiência única que apresenta a perda da audição e da visão de tal forma que a combinação das duas impossibilita o uso dos sentidos à
distância, cria necessidades especiais de comunicação. Para sua autonomia, a pessoa surdocega precisa de um guia-intérprete.

Formas de comunicação: Libras, Alfabeto digital na mão da pessoa surdocega letra por letra (formato em tinta ou alfabeto de surdos), tadoma (utilização do tato, pela pessoa com surdocegueira, colocando-se a mão no rosto de quem fala).

Transtornos globais de desenvolvimento
Autismo- é um transtorno do desenvolvimento, que manifesta-se tipicamente antes dos 3 anos de idade. Este transtorno compromete todo o desenvolvimento psiconeurológico, afetando a comunicação (fala e entendimento) e o convívio social, apresentando em muitos casos um retardo mental. Pode ser utilizado o Método Teacch: programa estruturado que privilegia a rotina e a antecipação das atividades através de estímulos visuais o que facilita a comunicação (linguagem receptiva e expressiva). São utilizados como estímulos (fotos, figuras, cartões), estímulos corporais (apontar, gestos, movimentos corporais).
Condutas Típicas: São “manifestações comportamentais típicas de portadores de síndromes (Ex.: Síndrome de Asperger, Síndrome de Willians, Síndrome de Rett) e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que ocasionam atrasos no desenvolvimento da pessoa e prejuízos no relacionamento social, em grau que requeira atendimento educacional especializado”.(MEC-SEESP,1994, p.7-8).
Altas Habilidades / Superdotação: A Política Nacional de Educação Especial (1994) define como portadores de altas habilidades / superdotados os educandos que apresentarem notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica especifica; pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança; talento especial para artes e capacidade psicomotora. A escola deve apresentar propostas que atendam as suas particularidades, seja na classe comum ou em programas específicos de enriquecimento em Salas de Recursos, para atendimento Suplementar.
Dislexia:  Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Haverá sempre:
- dificuldades com a linguagem e escrita;
- dificuldades em escrever;
- dificuldades com a ortografia;
- lentidão na aprendizagem da leitura;
Se criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional.
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção 
É um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Sugestões de adaptações para alunos com necessidades especiais
Deficiência Visual
• Leia ou peça para alguém ler o que está escrito na lousa;
• Sempre que possível, passe a mesma lição que foi dada para a classe;
• Procure o apoio do professor especializado, que ensinará à criança o sistema Braille e acompanhará o processo de aprendizagem;
• Busca de recursos pedagógicos para o aluno com deficiência é um direito dele;
• Disponibilize com antecedência os textos e livros para o curso;
• Se possível, o material de estudo deve ser fornecido sob a forma de textos ampliados, textos em Braille, textos e aulas gravadas em áudio ou em disquete, de acordo com as necessidades do aluno e a possibilidade da escola. O aluno poderá, ainda, precisar utilizar auxílios ópticos e computadores com programas adaptados, assim como apoio para trabalho de laboratório e do pessoal da biblioteca;
• Durante as aulas, é útil identificar os conteúdos de uma figura e descrever a imagem e a sua posição;
• Substitua os gráficos e tabelas por outras questões ou utilize gráficos simples em relevo;
• Transcreva para braile as provas e outros materiais;
• Possibilite usar formas alternativas nas provas: o aluno pode ler o que escreveu em braile; fazer gravação em fita K-7 ou escrever com tipos ampliados;
• Amplie o tempo disponível para a realização das provas;
• Evite dar um exame diferente, pois isso pode ser considerado discriminatório e dificulta a avaliação comparativa com os outros estudantes;
• Ajude só na medida do necessário;
• Tenha um comportamento o mais natural possível, sem super proteção, ou pelo contrário, ignorá-lo.
Como o aluno com deficiência visual pode aprender matemática?
Para ensinar matemática, o instrumento mais utilizado é o ábaco (ou soroban) que é de origem japonesa. Seu manuseio é fácil e pode ajudar também os alunos que enxergam, pois ele concretiza as operações matemáticas.
Outra técnica complementar que pode ser utilizada com bons resultados é o cálculo mental, que deve ser estimulado desde o início da aprendizagem e que será útil, posteriormente, quando o aluno estudar álgebra.
É importante ressaltar que, ao adaptar recursos didáticos para facilitar o aprendizado de alunos com deficiência, o professor acaba beneficiando todos os alunos, pois recorre a materiais concretos, que facilitam a compreensão dos conceitos.

Deficiência Auditiva:
Como você pode ensinar um aluno surdo?Você pode desenvolver o processo de aprendizagem com o aluno surdo adotando a mesma proposta curricular do ensino regular, com adaptações que possibilitem:
• o acesso ao conteúdo, utilizando sistemas de comunicação alternativos, como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), a mímica, o dese­nho, a expressão corporal;
• a utilização de técnicas, procedimentos e instrumen­tos de avaliação compatíveis com as necessidades do aluno surdo, sem alterar os objetivos da avaliação, como, por exemplo, maior valoriza­ção do conteúdo em detrimento da forma da mensagem expressa.
Você sabia que é errado dizer “surdo-mudo”? Algumas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Elas não são mudas, porque podem emitir sons. A pessoa muda é aquela que não consegue emitir nenhum som. As pessoas surdas podem se comunicar de várias formas, uma delas é através da língua de sinais, que funciona como uma linguagem gestual.
Sugestões de apoio ao aluno com deficiência auditiva:
• Os alunos com deficiências auditivas devem ficar sempre na primeira fila na sala de aulas. Dependendo da condição sócio-econômica da família e do tipo de surdez, o aluno pode utilizar um recurso acústico (Aparelho Auditiva e/ou Sistema de FM), para amplificar o som da sala;
• Há alunos que conseguem ler os movimentos dos lábios. Assim, o professor e os colegas devem falar o mais claramente possível, evitando voltar-se de costas enquanto fala. É extremamente difícil para estes alunos anotarem nas aulas, durante a exposição oral da matéria, principalmente aqueles que fazem leitura labial enquanto o professor fala;
• É sempre útil fornecer uma cópia dos textos com antecedência, assim como uma lista da terminologia técnica utilizada na disciplina, para o aluno tomar conhecimento das palavras e do conteúdo da aula a ser lecionada. Pode também justificar-se a utilização de um intérprete que use a língua brasileira de sinais;
• Este estudante pode necessitar de tempo extra para responder aos testes;
• Fale com naturalidade e clareza, não exagerando no tom de voz;
• Evite estar em frente à janela ou outras fontes de luz, pois o reflexo pode obstruir a visão;
• Quando falar, não ponha a mão na frente da boca;
• Quando utilizar o quadro ou outros materiais de apoio audiovisual, primeiro exponha os materiais e só depois explique ou vice-versa (ex.: escreva o exercício no quadro ou no caderno e explique depois e não simultaneamente);
• Repita as questões ou comentários durante as discussões ou conversas e indique (por gestos) quem está a falar, para uma melhor compreensão por parte do aluno;
• Escreva no quadro ou no caderno do aluno datas e informações importantes, para assegurar que foram entendidas;
• Durante os exames, o aluno deverá ocupar um lugar na fila da frente. Um pequeno toque no ombro dele poderá ser um bom sistema para chamar-lhe a atenção, antes de fazer um esclarecimento.

Deficiência Física:

• Características: são comuns as dificuldades no grafismo em função do comprometimento motor. Às vezes, o aprendizado é mais lento, mas, exceto nos casos de alteração na motricidade oral, a linguagem é adquirida sem problemas. Muitos precisam de cadeira de rodas ou muletas para se locomover. Outros apenas de apoios especiais e material escolar adaptado, como apontadores, suportes para lápis etc.
• Recomendações: a escola precisa ter elevadores ou rampas. Fique atento a cuidados do dia a dia, como a hora de ir ao banheiro. “Algum funcionário que tenha força deve acompanhar a criança”, explica Marília Costa Dias, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, na capital paulista. Nos casos de hidrocefalia, é preciso observar sintomas como vômitos e dores de cabeça, que podem indicar problemas com a válvula implantada na cabeça.

Paralisia Cerebral:
• Características: a principal é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção muscular que causa tensão. Inclui dificuldades para caminhar, na coordenação motora, na força e no equilíbrio. Pode afetar a fala.
 Recomendações: para contornar as restrições de coordenação motora, use canetas e lápis mais grossos – uma espuma em volta deles presa com um elástico costuma resolver. Utilize folhas avulsas, mais fáceis de manusear que os cadernos. Escreva com letras grandes e peça que o aluno se sente na frente. É importante que a carteira seja inclinada. Se ele não consegue falar e não utiliza uma prancha própria de comunicação alternativa, providencie uma para ele com desenhos ou fotos por meio dos quais se estabelece a comunicação. Ela pode ser feita com papel cartão ou cartolina, em que são colados figuras pequenas, do mesmo material, e fotos que representem pessoas e coisas significativas, como os pais, os colegas da classe, o time de futebol, o abecedário e palavras-chave, como “sim”, “não”, “fome”, “sede”, “entrar”, “sair” etc. Para informar o que quer ou sente, o aluno aponta para as figuras e se comunica. Ele precisa de um cuidador para ir ao banheiro e, em alguns casos, para tomar lanche.

Múltipla Deficiência Sensorial:
Sinais de surdocegueira• Déficit de audição e visão;
• Atraso significativo no desenvolvimento global (motor e cognitivo);
• Ausência de fala;
• Dificuldade em estabelecer relações com o outro;
• Tendência ao isolamento pela falta de comunicação;
• Chora, geme e faz movimentos corporais como formas de comunicação.
O que você pode fazer?
Orientar os pais a procurar profissional especializado. Uma instituição que tem sido considerada referência nesta área é o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e ao Múltiplo Deficiente Sensorial

Deficit Intelectual:
• Aja naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com deficit intelectual;
• Trate-a com respeito e consideração, de acordo com sua idade;
• Não a ignore. Cumprimente e despeça-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa;
• Dê atenção a ela, converse e vai ver como pode ser agradável;
• Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficit intelectual levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais.
Alunos com deficit intelectual• Não subestime a inteligência do aluno! Encoraje as perguntas e a expressão de suas opiniões;
• Não superproteja. Deixe que ele faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário;
• Valorize mais o processo do que o resultado. Mas não ignore os resultados, eles também devem ser esperados e cobrados do aluno;
• Promova a participação em atividades estimulantes e diversificadas;
• Respeite as preferências, os gostos e as decisões do aluno.
Autismo - Transtorno Global do Desenvolvimento
-Características:
dificuldades de interação social, de comportamento (movimentos estereotipados, como rodar uma caneta ou enfileirar carrinhos) e de comunicação (atraso na fala). “Pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual”, afirma o neurologista José Salomão Schwartzman, docente da pós-graduação em Distúrbios do Desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Alguns, porém, têm habilidades especiais e se tornam gênios da informática, por exemplo.
Recomendações: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.

Condutas típicas:
SÍNDROME DE ASPERGER
• Definição: condição genética que tem muitas semelhanças com o autismo.
• Características: focos restritos de interesse são comuns. Quando gosta de Matemática, por exemplo, o aluno só fala disso. “Use o assunto que o encanta para introduzir um novo”, diz Salomão Schwartzman.
• Recomendações: as mesmas do autismo.
SÍNDROME DE WILLIAMS
Definição: desordem no cromossomo 7.
• Características: dificuldades motoras (demora para andar e falta de habilidade para cortar papel e andar de bicicleta, entre outros) e de orientação espacial. Quando desenha uma casa, por exemplo, a criança costuma fazer partes dela separadas: a janela, a porta e o telhado ficam um ao lado do outro. No entanto, há um interesse grande por música e muita facilidade de comunicação. “As que apresentam essa síndrome têm uma amabilidade desinteressada”, diz Mônica Leone Garcia.
• Recomendações: na sala de aula, desenvolva atividades com música para chamar a atenção delas.
SÍNDROME DE RETT
 Definição: doença genética que, na maioria dos casos, atinge meninas.
• Características: regressão no desenvolvimento (perda de habilidades anteriormente adquiridas), movimentos estereotipados e perda do uso das mãos, que surgem entre os 6 e os 18 meses. Há a interrupção no contato social. A comunicação se faz pelo olhar.
• Recomendações: “Crie estratégias para que esse aluno possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação”, diz Shirley Rodrigues Maia, da Ahimsa. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.

AltaS Habilidades/ Superdotação:
Diferentes estratégias podem ser empregadas nas classes comuns para diferenciação e modificação do currículo regular, contribuindo, inclusive, para estimular potencialidades de toda a turma. A seguir, são apresentados alguns exemplos de estratégias metodológicas e pedagógicas. Elas se aplicam tanto à educação infantil quanto ao ensino fundamental:
• A aprendizagem deve ser centrada no aluno. Leve em consideração os interesses e habilidades dos alunos.
• Implemente atividades de enriquecimento em sala de aula, como, por exemplo, dramatizações, produção de histórias etc.
• Investigue os interesses, os estilos de aprendizagem e de expressão dos seus alunos ou observe-os de forma a identificar seus interesses, pontos fortes e talentos.
• Analise e modifique o currículo existente de forma a identificar e eliminar redundâncias e incrementar unidades que sejam desafiadoras para os alunos.
• Retire ou reduza do currículo a ser desenvolvido conteúdo que os alunos já dominam ou que pode ser adquirido em um ritmo compatível com suas habilidades. O uso dessa estratégia educacional elimina conteúdo curricular repetitivo, cria um ambiente de aprendizagem desafiador, reduz sentimentos de apatia e desinteresse dos alunos superdotados com relação às atividades desenvolvidas em sala de aula, e possibilita a esses alunos utilizar o tempo economizado para se dedicar às atividades de seu interesse.
É importante que seja feita uma avaliação criteriosa do nível de conhecimento do aluno acerca do conteúdo antes de se implementar essa estratégia:
• Desenvolva atividades com diferentes produtos finais, de modo que as necessidades individuais possam ser atendidas.
• Permita que os alunos comuniquem conhecimento ou experiências prévias.
• Use várias estratégias de ensino (atividades em grupo, dramatização, brincadeiras etc) de forma a assegurar o envolvimento do aluno em sala de aula.
- Convide pessoas da comunidade ou especialistas para falar para os alunos de forma a despertar o interesse dos mesmos sobre o conteúdo estudado e promover o desenvolvimento de habilidades.
• Envolva os alunos em atividades de solução de problemas que os levem a transferir os objetivos de aprendizagem a situações em que a criatividade e outras habilidades superiores de pensamento (por exemplo, análise, avaliação, síntese) sejam empregadas.
• Estimule os alunos a encontrar respostas para suas próprias questões por meio de projetos individuais (ex.: registro de atividades e descobertas em álbuns, cartazes, filmagens, gravações, desenhos, colagens) e atividades de exploração.
• Envolva os pais no processo de aprendizagem de seus filhos (tutoria, acompanhamento no dever de casa).
• Dê ao aluno oportunidade de escolha, levando em consideração seus interesses e habilidades.
• Dê oportunidades ao aluno de obter conhecimento pessoal acerca de suas habilidades, interesses e estilos de aprendizagem, oferecendo experiências de aprendizagem variadas.
• Relacione os objetivos do conteúdo às experiências dos alunos.
• Ofereça aos alunos informações que sejam importantes, interessantes, contextualizadas, significativas e conectadas entre si, levando em consideração os interesses e habilidades das crianças.
• Oriente o aluno a buscar informações adicionais sobre tópicos de seu interesse, sugerindo fontes de informações diversificadas (livros, indivíduos, revistas, internet etc).
• Estimule o aluno a avaliar seu desempenho em uma atividade ou tarefa. • Valorize produtos e idéias criativas.
• Situe os alunos nos grupos com os quais melhor possa trabalhar. Dê oportunidade aos alunos de desenvolverem atividades com outros de mesmo nível de habilidade.
• Ofereça ao aluno oportunidade de visitar e observar locais variados (ex.: parques, jardim zoológico, jardim botânico, teatros, comércio, galerias de arte, museus, lojinha de animais domésticos, feira, praça etc).
• Evite rotular o aluno de superdotado. Trate as diferenças individuais como um fato natural. Lembre-se de que nem sempre o aluno superdotado terá um desempenho excelente em todas as áreas ou atividades.
Dislexia: Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada ‘’a melhor’’ ou ‘’a única’’. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo profissional. O que podemos dizer é que como a principal característica dos disléxicos é a dificuldade da relação entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É sugerido que se adote o método multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve-se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.
TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade
Como tratar?

O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.
"Nada impede de fazer qualquer coisa que qualquer outra criança possa fazer, respeitando o tempo dela. Ela tem um tempo diferente, como todos temos tempos diferentes"
Geneticista Juan Llerena.
"Os outros quando falam, eles não pensam. Ela pensa e, por isso, demora tanto pra falar".
Definição de uma criança
O que é a Síndrome de Down? 
             A síndrome de Down é um "evento" genético natural e universal, estando presente em todas as raças e classes sociais. É a ocorrência genética mais comum, sendo registrada aproximadamente em 1 de cada 700 nascimentos. Não é uma doença e, portanto, as pessoas com síndrome de Down não são doentes. Não é correto dizer que uma pessoa sofre de, é vítima de, padece ou é acometida por síndrome de Down. O correto seria dizer que a pessoa tem ou nasceu com síndrome de Down. A síndrome de Down também não é contagiosa. Por motivos ainda desconhecidos, durante o desenvolvimento das células do embrião são formados 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente. O material genético em excesso altera o desenvolvimento regular da criança. Este material extra se encontra localizado no par de cromossomos 21, daí o outro nome pelo qual é conhecida,
 Trissomia do 21.

Um beijo para vocês, tão especial quanto o assunto que abordei hoje!
                                                                                            Nádia Villani Ruy