E eu sou..

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Florianópolis, SC, Brazil
Graduada em Pedagogia, pelo Centro Universitário Franciscano; Santa Maria/RS, com habilitação para educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental. Pós Graduada em Psicopedagogia clínica e Institucional. Cursos complemetares de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca Hospitalar. Idealizadora e Presidente do Projeto de Humanização Hospitalar DOSES DE ALEGRIA, onde capacita, coordena e realiza ações sociais com equipes de Doutores Palhaços. Meus projetos e a didática que desenvolvo são fundamentados em cima da "Teoria das Inteligências Múltiplas" de Howard Gardner. Para o psicólogo americano , criador da teoria das habilidades múltiplas, a predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do que medir os recursos mentais

terça-feira, 27 de setembro de 2011

LENDA DE JOÃO DE BARRO

              O estudo dessa lenda proporcionou a todos maior conhecimento sobre o pássaro e suas curiosidades.  João-de-barro (Furnarius rufus), também conhecido como forneiro. Seu tamanho é um pouco menor do que o do sabiá, ele se alimenta de larvas, insetos, pequenos moluscos e sementes. Na parte superior do corpo ele possui cor de ferrugem acanelada, na parte inferior, tem coloração marrom clara e sua cauda tem uma tonalidade avermelhada.

              É uma ave conhecida por não ser tímida, pois se aproxima do homem sem medo e canta como se soubesse que está sendo observada e admirada. Trata-se de uma ave habilidosa que constrói seu ninho, feito de barro e semelhante a um forno, no alto de postes, nos troncos de árvores e até mesmo nos paus dos currais. O ninho tem aproximadamente 30 cm de diâmetro, sua parede tem 5 cm de espessura e normalmente é construído de barro misturado a esterco, palha e pequenos galhos. A construção do ninho é feita pelo macho e pela fêmea, amassando pedaços de barro com as patas e o bico, e tem um formato arredondado que é dividido em dois lugares: a entrada, que permite ao pássaro entrar sem ter de se abaixar e, depois de uma espécie de divisória, o interior do ninho. O processo de construção da “casa” do joão-de-barro dura, em média, 18 dias. Curiosamente o joão-de-barro não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas, ele faz um tipo de rodízio entre alguns ninhos e, na falta de um lugar adequado para construir um novo ninho, esta ave faz novas construções em cima ou ao lado dos antigos ninhos.


 Realizamos a confecção do pássaro e sua casa 



Trabalhos realizados com a técnica de papetagem e argila

Lenda do João de Barro

         Contam os índios que foi assim que nasceu o pássaro joão-de-barro.
        Segundo a lenda, há muito tempo, numa tribo do sul do Brasil, um jovem se apaixonou por uma moça de grande beleza. Jaebé, o moço, foi pedi-la em casamento. O pai dela então perguntou: 
          - Que provas podes dar de sua força para pretender a mão da moça mais formosa da tribo? 
          - As provas do meu amor! - respondeu o jovem Jaebé. 
O velho gostou da resposta, mas achou o jovem atrevido, então disse: 
          - O último pretendente de minha fila falou que ficaria cinco dias em jejum e morreu no quarto dia. 
          - Pois eu digo que ficarei nove dias em jejum e não morrerei.
          Toda a tribo se admirou com a coragem do jovem apaixonado. O velho ordenou que se desse início à prova. Então, enrolaram o rapaz num pesado couro de anta e ficaram dia e noite vigiando para que ele não saísse nem fosse alimentado. A jovem apaixonada chorava e implorava à deusa Lua que o mantivesse vivo. O tempo foi passando e certa manhã, a filha pediu ao pai: 
          - Já se passaram cinco dias. Não o deixe morrer.
E o velho respondeu: 
          - Ele é arrogante, falou nas forças do amor. Vamos ver o que acontece.
Esperou então até a última hora do novo dia, então ordenou: 
          - Vamos ver o que resta do arrogante Jaebé.
          Quando abriram o couro da anta, Jaebé saltou ligeiro. Seus olhos brilharam, seu sorriso tinha uma luz mágica. Sua pele estava limpa e tinha cheiro de perfume de amêndoas. Todos se admiraram e ficaram mais admirados ainda quando o jovem, ao ver sua amada, se pôs a cantar como um pássaro enquanto seu corpo, aos poucos, se transformava num corpo de pássaro! E foi naquele exato  momento que os raios do luar tocaram a jovem apaixonada, que também se viu transformada em um pássaro. E, então, ela saiu voando atrás de Jaebé, que a chamava para a floresta onde desapareceram para sempre.
        Podemos constatar a prova do grande amor que uniu esses dois jovens no cuidado com que o joão-de-barro constrói sua casa e protege os filhotes. Os homens admiram o pássaro joão-de-barro porque se lembram da força de Jaebé, uma força que nasceu do amor e foi maior que a morte.



Reza uma lenda popular…

Que o joão-de-barro seria extremamente ciumento e vingativo. Se ele desconfia que está sendo traído, toma uma atitude radical: prende a companheira no ninho, tapando a porta, e deixa a coitada morrer lá dentro. Essa história toda, contudo, não tem o menor fundamento científico. O que não impediu, claro, que ela virasse até tema de uma famosa música caipira, “João-de-Barro”, interpretada pela dupla Tonico e Tinoco.

         O estudo dessa lenda proporcionou o maior conhecimento do pássaro e seus costumes.

"As crianças acham tudo em nada, os homens não acham nada em tudo."
                                                        Giacomo LeopardiUm beijo da Nádia Villani Ruy

terça-feira, 20 de setembro de 2011

LENDA DE IMEMBUÍ

       
           Com o 20 de setembro, aniversário da revolução farroupilha, acontecendo não poderia deixar de prestar uma homenagem ao meu querido RS. Estou postando uma das lendas mais lindas, a Lenda de Imembuí. Lenda de Santa Maria minha cidade natal.
         Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha são os nomes pelos quais ficou conhecida a revolução ou guerra regional, de caráter republicano, contra o governo imperial do Brasil, na então província de São Pedro do Rio Grande do Sul, e que resultou na declaração de independência da província como estado republicano, dando origem à República Rio-Grandense. Estendeu-se de 20 de setembro de 1835 a 1 de março de 1845.

LENDA DE IMEMBUÍ


              Imembuí era a filha do cacique de uma tribo de índios que vivia em terras onde, nos tempos atuais, se localiza a cidade de Santa Maria.
           Como a indiazinha havia nascido quando sua mãe tomava banho de riacho, seu batismo não poderia ter sido mais apropriado. Recebeu um nome que significa "filha das águas".
              Mais do que primogênita do cacique, Imembuí também era a mais bonita de todas as índias da tribo. E por isso era disputada, desejada, galanteada e procurada pelos guerreiros. A bela, no entanto, não dava importância a nenhum deles. Desconversava, se fazia de desentendida, deixava todos sem eira nem beira. Entre os desprezados, o que mais sofria era Acangatu, por quem Imembuí nutria uma profunda amizade, mas sem corresponder-lhe na paixão.
               Em questões de amor, Imembuí alimentava o sonho de se apaixonar por alguém diferente. E o destino em breve se encarregaria de trazer esse alguém.
Para desespero dos covardes e alegria daqueles que ansiavam por provar seu valor no campo de batalha, volta e meia as tribos que viviam nesses pagos tinham de lutar contra os bandeirantes, que desciam lá de São Paulo em busca de índios para capturá-los e vendê-los como escravos. Eram peleias ferozes, nas quais os brancos empunhavam espadas e armas de fogo contra as flechas e as lanças dos índios. Os nativos quase sempre acabavam levando o pior.
             Numa dessas lutas, no entanto, Tupã resolveu dar uma ajuda aos seus protegidos.
Já experientes nesse tipo de combate, os guerreiros da tribo de Imembuí conseguiram sobrepujar os invasores brancos. Acangatu foi um dos que mais se destacaram na luta, matando e ferindo os inimigos, salvando e inspirando os do seu lado. Voltou para a aldeia celebrado como um grande guerreiro, o sucessor natural do cacique. Imembuí nem reparou, não disse uma palavra sequer, ferindo ainda mais o coração de Acangatu.
            Com a supremacia naquela batalha, os índios conseguiram fazer um prisioneiro, que foi levado para a aldeia com muita festa, símbolo da vitória dos guaranis sobre o homem branco.
Mas aí surgiu uma questão: o que fazer com o capturado?
Primeiro alguém se encarregou de dar-lhe um nome: Moroti, que em guarani serve para chamar tudo o que tem a cor branca. A tribo não era de canibais, assim a única coisa que restava fazer com Moroti, depois da batalha era deixá-lo preso, uma especie de troféu em exposição, enquanto não se decidia o que fazer com ele.
           Não demorou muito para que Imembuí passasse a mostrar interesse por Moroti. Ele era diferente dos qüeras de sua tribo: tinha pele alva, olhos claros, modos e roupas distintas, além de falar unm língua estranha. Tanta diferença acabou atraindo a indiazinha, que até aquele momento nunca sentira atração por alguém.
Moroti logo reparou que vinha sendo observado com especial atenção por Imembuí. Seu destino era incerto, amanhã ou depois os índios poderiam decidir matá-lo sob qualquer pretexto.
        E assim, em meio às dúvidas do que viria acontecer ao prisioneiro branco, os dois jovens começaram a se apaixonar, discretamente. Trocavam sorrisos, sandações, um que outro olhar maroto de revesgueio, cheio de intenções por detrás.
           Logo Imembuí já estava servindo comidas especiais para Moroti, que agradecido saboreava as iguarias e fazia cara de satisfeito. Aos poucos o branco entendendo a língua dos índios e já podia se envolver em longas conversas com Imembuí, que ia lhe ensinando os costumes e as tradições da tribo.
Quem não gostou nada dessa história de namoro foi o rejeitado Acangatu. Quando descobrìu o que estava acontecendo, recorreu ao conselho da tribo, exigindo providências. Se Imembuí não podia ser de ninguém do seu povo, e muito menos dele próprio, que Moroti fosse morto por seu atrevimento.
          Os anciões e o pajé respeitavam muito Acangatu por sua valentia na guerra e sua liderança entre os índios. Decidiram, então, que o prisioneiro branco deveria morrer.
              Ao saber da sentença, Imembuí correu ao seu pai e cacique, desesperada.
- Meu pai, por favor, não mate Moroti!
- Filha, as leis da tribo são severas. Não pode ser permitido um amor impuro entre um prisioneiro branco e a filha do chefe.
- Pois então liberte Morori. Nós nos amamos.
- Libertá-lo para que ele fuja e traga mais brancos como ele para destruir nossa aldeia?
- Não. Moroti é um dos nossos agora. Liberte-o para que ele se case comigo.
        As intenções de Moroti pegaram o cacique de surpresa. Comovido, o chefe índio o libertou e abençoou o casamento dele com sua filha. Acangatu, agora mais triste do que nunca, fugiu para o meio do mato, incapaz de ver a felicidade de Imembuí nos braços de outro.
         Moroti e Imembuí tiveram muitos filhos, e os descendentes do casal povoaram a região, tornando-se assim os fundadores da cidade de Santa Maria





PARABÉNS MEU QUERIDO RIO GRANDE DO SUL, PARABÉNS GAÚCHOS!!

                Uma música nativista muito linda e que leva meus pensamentos para o caminho da saudade:
DESASSOSSEGOS, música de João Chagas leite.
                João Chagas Leite é um músico e compositor de música nativista do Rio Grande do Sul, nascido em Uruguaiana.
              Essa pequena homenagem ao meu Rio Grande do Sul...meu coração permanece aí com muito orgulho em ser gaúcha!
                                   Um beijo para todos da Nádia Villani Ruy

sábado, 17 de setembro de 2011

BRINQUEDOS E FAIXA ETÁRIA

             Fique atento as dicas para não ter erro na hora de escolher o brinquedo para as crianças. O ideal é que a seleção seja realizada de acordo com o nível de desenvolvimento motor e cognitivo da criança

0 a 6 meses:
Brinquedos coloridos ou que emitem sons são a atração para esta idade. Os mordedores, chocalhos e móbiles são excelentes opções, é impressionante como estes brinquedos fascinam os bebês. 
6 a 12 meses:
Neste período os bebês já conseguem segurar, puxar, trocar os objetos de mãos. Começam a sentar e engatinhar.  Existem brinquedos para esta idade com várias atividades e texturas que aguçam os sentidos dos bebês. São os brinquedos que emitem melodias, tem movimento e peças de encaixe. 
1 a 2 anos:
Neste período os bebês já começam a andar, tem maior controle dos seus movimentos  e equilíbrio. É o momento de começar a presentear os bebês com livros de ilustrações coloridas. Os bonecos de personagens, como os bonecos do Cocoricó, Backyardigans, Turma da Mônica e Barney são gostosos de tocar e apertar, sendo muito solicitado nesta fase. Os brinquedos de puxar e empurrar, como caminhões e carrinho de boneca, bem com os brinquedos de montar, desmontar e andadores trazem muita diversão para os pequenos. 
2 a 3 anos:
Nesta fase as crianças querem se movimentar, correr, pular, chutar, cantar e dançar. As crianças interagem mais com outras crianças e adultos, podendo ser explorado os jogos de memória, quebra cabeça com peças grandes e blocos de montar e desmontar. Para incentivar as crianças a se expressar, microfone e instrumentos musicais são boas opções. O triciclo, tapete musical, conjunto panelinhas, carrinhos e bonecos são ótimas opções para esta idade.
3 a 4 anos:
Nesta idade as crianças são muito ativas, brinquedos simples como bolas, bambolês e corda de pular são bastante explorados nesta fase.  As habilidades psicomotoras devem ser estimuladas através de quebra-cabeça simples, livros ilustrativos e brinquedos de montar e desmontar mais complexos.  As crianças nesta fase gostam também de pintar, desenhar, modelar com massinhas e tocar instrumentos musicais.
4 a 6 anos:
Nesta fase as crianças começam a explorar a imaginação, contar histórias, imitar as profissões dos adultos. O interessante é explorar os brinquedos que estimulem a criatividade como o conhecido playmobil. As bonecas, barbies, kit de maquiagem, kit de beleza, tapete de amarelinha, caixa registradora, espelho mágico, fantoches, carrinhos, bicicleta e bonecos também fazem a alegria da criançada. Os jogos educativos colaboram com o desenvolvimento e socialização.
Acima de 6 anos:
Nesta fase as crianças sabem muito bem o que querem. A descoberta do videogame é inevitável, explore os jogos educativos, mas atenção para a criançada não passar muito tempo em frente ao computador e televisão. Incentive também os jogos de tabuleiro, jogos de palavras e de memória, são jogos que exploram a imaginação contribuindo inclusive no aprendizado das crianças. Os brinquedos como bicicletas, patins e skates são boas opções para tirar a criançada de dentro de casa.
Os brinquedos são de vital importância para todas as crianças. Eles permitem que as crianças se divirtam, desenvolvam, aprendam e o mais importante de tudo, que explorem o lado lúdico desenvolvendo a criatividade. 
                                                   



Essa semana tivemos algumas "pérolas" comentadas durante o andamento das atividades:

* meninas brincando no parquinho e o Bernardo comenta:
-Vocês precisam ter cuidado pra não ir perto do "arame FAZPARDO"
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O Luigi comentou com a turma que assim que ia convidar a mãe dele para ir ao mercado pois ele estava com muita vontade de comer "MACHINELO"
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Preparando as crianças para o passeio até o núcleo ambiental da escola e a Alice pergunta?
- Prof Nádia a gente vai de "TROMBATA"
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Conversação sobre a identidade pessoal  e a importância do nome e sobrenome de cada um. Todos falaram seus nomes e a prof Nádia disse. Nádia  Villani Ruy.
Aluna Giovana comenta que é muito difícil meu nome e o Bernardo responde:
Não é nada é fácil repete comigo "NÁDIA VILAN RUIM".
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"Não se deve interromper a concentração de uma criança que está brincando"
(Nylse Cunha)

                 Desejo que você dispa-se  da armadura de adulto e liberte a criança que existe em você. Cante, brinque, corra, dance e acima de tudo tenha no rosto um brilho no olhar e um lindo sorriso!!
                                              
Um grande beijo da Nádia Villani Ruy!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

LENDA VITÓRIA RÉGIA

                 Estou num processo de encantamento pelo projeto que venho desenvolvendo com a turma da edução infantil. Agradeço a Unesco por proporcionar que minha imaginação vinculasse ao tema Florestas, as lendas. Fui feliz com essa ideia e lancei-me as profundezas  do conhecimento a respeito das mesmas. Curiosidades surpreendentes e admiração a cerca de quem as criou. O grau de imaginação é intenso e a beleza dos fatos nos faz mergulhar em um mundo paralelo. 
                Essa semana nos deliciamos com a lenda da "VITÓRIA RÉGIA", sem dúvidas, uma das mais lindas. Realizamos uma vasta exploração no  tema através de atividades que desenvolvessem habilidades motoras: confecção dos personagens (dedoches de papel), confecção da vitória régia. Inteligência musical, com vídeos e músicas. Inteligência interpessoal com representação teatral. Inteligência pictória através de desenhos e pinturas. Mais um trabalho com resultados satisfatórios.

           Conheçam a lenda e visualizem alguns dos materiais explorados!

A LENDA DA VITÓRIA RÉGIA
"ÍNDIA SANGUE TUPI
TENS O PERFUME DA FLOR..."


A LENDA
                Conta a lenda, que uma jovem índia da tribo Tupi-Guarani, chamada Naiá, queria muito ser estrela. Ela acreditava que a lua escolhia as moças mais bonitas para serem transformadas em estrelas, e para isso, procurava alcançar a lua, escalando colinas e mais colinas, sem contudo poder alcança-la. Uma noite, vendo a lua refletida nas águas de um lago, atirou-se nele para nunca mais voltar. A lua, condoída da jovem índia, transformou seu corpo numa formosa planta que é a exótica Vitória Régia ( estrela das águas) , cujo perfume recorda os longos cabelos da bela índia.


A VERDADE
             Na verdade, a Vitória Régia é uma planta aquática da família das ninfeáceas, encontrada muito na flora Amazônica, principalmente nas várzeas, onde são vistas flutuando nos lagos de pouca profundidade e sem muita correnteza. Sua gigante folha verde chega a medir dois metros de diâmetro e tem as suas margens levantadas até quinze centimetros. Chega a pesar até 45 kg. e serve de pouso a muitas aves cansadas depois de uma longa jornada. Flutuam nos lagos como uma enorme bandeja verde, trazendo em sua extremidade, como uma oferenda, uma única, bonita e exótica flor que se abre no crepúsculo vespertino e fecha-se no crepúsculo matutino. Essa for é muito aromática e tem de 25 a 35 cm de diâmetro quando aberta. Suas raízes fixam-se no fundo das águas e suas folhas e flores, são revestidas de espinhos na parte inferior, numa defesa natural contra a ação predadora dos peixes. Além dos lagos da Amazônia, a Vitória Régia pode er encontrada também em Mato Grosso e nas Guianas. É cultivada como raridade nos Jardins Botânicos de todo o mundo, devido ao tamanho descomunal de suas folhas e flores. Dizem que um naturalista Inglês, querendo homenagear a sua soberana, a Rainha Vitória, foi quem deu o nome a esta flor de Vitória Régia.

Artes dos meus pequenos artistas..lindas!!!
*atividade realizada com tinta guache, recortes, colagem e dobradura.


   

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                 Não poderia deixar de prestar uma homenagem a minha origem Rio grande sul, Santa Maria, postando o vídeo com a música  VITÓRIA RÉGIA de Wilson Paim. Cantor oriundo do Alegrete,  maior cantor romântico da música gaúcha, considerado pela crítica especializada do Rio Grande do Sul como um dos melhores intérpretes deste estado. 


:

"Sou flor de vitoria régia
que enfeita a noite dos rios
quero que enfeites a vida
de um coração tão vazio."
Wilson Pain

E assim encerro esse post acreditando que possa ter contribuído de alguma forma  para os que até aqui chegaram assim como esse projeto tem operado de forma positiva em meus conhecimentos!!....sou flor de Vitória Régia!!
Um grande beijo e que Deus permaneça no controle!

Nádia Villani Ruy

sábado, 3 de setembro de 2011

A CRIANÇA E SEU DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL





A fim de entendermos melhor  como a criança desenvolve sua identidade,PERSONALIDADE, estou postando esta informação que será de grande valia para pais e educadores!

 Fases da criança e seu desenvolvimento psicossocial, segundo Psicanalista Eriksson
AQUI ESTÃO AS FASES DE ACORDO COM CADA IDADE DA CRIANÇA
0 A 18 MESES – CONFIANÇA VERSUS DESCONFIANÇA – aprendendo a confiar ao invés de desconfiar
Nesta fase da infância inicial, à atenção do bebê se volta à pessoa que provê seu conforto, que satisfaz suas ansiedades e necessidades, a criança desenvolve a confiança básica, segurança e o otimismo. Como ela depende dos pais para tudo (alimentação, afeto, proteção), ela precisa confiar
inteiramente neles. Para isso, é preciso que os pais a tratem com muito amor, atenção, apoio e paciência. Caso contrário, crescerá insegura e desconfiada.
Um exemplo de como a criança adquiri confiança, todas as vezes que a criança chora com fome e a mãe vem e lhe amamenta.
Um exemplo de como a criança adquiri desconfiança, se todas as vezes que ela chorar por algo que necessita (comida, banho,carinho) ela nunca for atendida naquele momento.
18 A 03 ANOS – AUTONOMIA VERSUS DÚVIDA E VERGONHA – aprendendo a ser independente ao invés de sentir vergonha.
O segundo conflito psicológico, segundo Erikson, ocorre durante a primeira infância, dos 18 meses aos 03 anos de idade. Nessa fase, a criança dá um grande salto no desenvolvimento: aprende a andar, a falar, a ir ao banheiro, torna-se independente e ganha auto-confiança.
A criança que tiver uma boa orientação dos pais sairá dessa fase segura de si mesma, feliz com suas novas conquistas e orgulhosa, ao invés de tímida. É importante incentivar a autonomia das crianças nessa fase, mas isso não pode ser sinônimo de indisciplina.
É comum que as crianças de 2 ou 3 anos façam cenas no meio da rua, se recusem a dar a mão para atravessar a rua, e digam ”não” com
muita facilidade. Cabe aos pais explicar carinhosamente o que a criança pode ou não pode fazer sem impedir que se desenvolva. A super-proteção também atrapalha o desenvolvimento e torna a criança dependente dos pais.
03 A 06 ANOS – INICIATIVA VERSUS CULPA- aprendendo a ter iniciativa ao invés de sentir culpa
A terceira crise psicossocial ocorre entre os 03 e os 06 anos de idade. Nessa fase, a criança saudável aprende: a imaginar, a brincar no mundo do faz-de-conta e da fantasia; a cooperar com os outros; e a dar e a receber ordens. Aprendem a equilibrar diversão e responsabilidade.
A criança que é reprimida pelos pais nessa fase, sente-se culpada, cresce com medo, fica deslocada dentro do grupo, não tem iniciativa (depende muito dos adultos) e não desenvolve satisfatoriamente a imaginação e a criatividade. É importante que as crianças sejam encorajadas pelos pais a desenvolver sua criatividade, aprendendo a
controlar seus impulsos sem se tornarem indisciplinadas.
06 A 12 ANOS – DILIGÊNCIA VERSUS INFERIORIDADE – aprendendo a construir ao invés de se sentir inferior.
A quarta fase surge no início da vida escolar (escola primária). Nessa fase a criança adquire noções básicas para a vida em sociedade, como: relacionar-se com em grupo de acordo com regrais sociais; brincar em grupo de forma organizada, seguindo regras; ir à escola, aprender aritmética, leitura e estudos sociais. O dever de casa é uma tarefa que incentiva a auto-disciplina, que aumenta a cada ano do desenvolvimento. A criança que aprendeu, nos anos anteriores, a confiar, a ser independente e a ter iniciativa, será uma criança competente na escola e sem complexo de inferioridade perante os colegas. Cabe as pais incentivar os filhos, nunca dizer que o filho é “burro” por ter errado alguma tarefa, pois isso vai desenvolvendo na criança uma inferioridade, ela começa achar que é incapaz de acertar.
Imaginando oceano, as crianças brincam na poça d água."
                                                     ( Carlos Novais )


              Um lindo final de semana para cada uma das pessoas que fazem parte desse espaço e que o valorizam. O intuído é de que cada uma das postagens, aqui feitas, venham a contribuir e a edificar na relação pais e filhos, educadores e educandos.
             Desculpas se elas não venham ao encontro de vossas necessidades,  desculpas  se  de alguma maneira  não soube me expressar da forma que sua exigência queria...sou humana e no entanto sujeita a falhas  e pode ter certeza meus erros aconteceram na busca de dar o melhor!

                                                                              Um beijo da Nádia Villani Ruy

Alguns dos trabalhos realizados em sala sob o título: A LENDA QUE MAIS GOSTEI


lenda da Iara                                                                           lenda da Mula sem cabeça


                                                         
 Lenda da Iara                                                                             lenda do Boitatá