E eu sou..

Minha foto
Florianópolis, SC, Brazil
Graduada em Pedagogia, pelo Centro Universitário Franciscano; Santa Maria/RS, com habilitação para educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental. Pós Graduada em Psicopedagogia clínica e Institucional. Cursos complemetares de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca Hospitalar. Idealizadora e Presidente do Projeto de Humanização Hospitalar DOSES DE ALEGRIA, onde capacita, coordena e realiza ações sociais com equipes de Doutores Palhaços. Meus projetos e a didática que desenvolvo são fundamentados em cima da "Teoria das Inteligências Múltiplas" de Howard Gardner. Para o psicólogo americano , criador da teoria das habilidades múltiplas, a predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do que medir os recursos mentais

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DE BRINCAR

              Para qualquer criança, brincar é tão essencial ao seu desenvolvimento como a alimentação e o carinho. Enquanto brinca, a criança reflete a sua forma de pensar e sentir, mostra como vê a realidade e aprende a interagir com os outros e as situações de uma forma espontânea e alegre. 
Brincar é:            
  • natural na criança;
  • facilita o seu crescimento harmonioso;
  • desenvolve o relação com outros;
  • uma forma de comunicação;
  • ajuda a aprender a resolver conflitos e a lidar com as situações.

          Infelizmente, hoje em dia muitas crianças perdem demasiado tempo em frente à televisão, deixando para trás essa parte tão saudável e divertida da infância que é o ato de brincar. 
Daí que, por vezes, os saltos, as tropelias e os excessos os ajudam a libertar tensões acumuladas e os levam à exaustão - e a uma boa noite de sono! 
          Cada idade tem um modo de brincar específico e é em cada uma dessas fases que a criança aprende a diferenciar a realidade do imaginário.  Aprende também a separar o seu espaço do espaço do outro e a dar novos significados à realidade que a rodeia conforme o que assimila durante as brincadeiras. O brincar ajuda a "descomprimir" do dia-a-dia, onde a criança tem que aprender a integrar-se nos diferentes grupos. A sua vida é orientada por regras de comportamento, e é frequentemente sujeita a repreensões e chamadas de atenção. 

                                                               O papel dos pais  
          O papel dos pais é, então, estimular a brincadeira na criança, mostrar-lhe que o jogo, o movimento, o desenho ou até a leitura, podem ser tão divertidos como a televisão ou o "computador". 
Se bem que o computador seja uma excelente fonte complementar de aprendizagem, é necessário compreender que a criança precisa de outros estímulos que passam pelo contacto com a Natureza e pelo exercício físico. 
       Durante as suas brincadeiras e jogos, com uma orientação adequada, a criança pode ser estimulada a desenvolver aspectos importantes para o seu crescimento:

  • desenvolvimento físico
  • raciocínio lógico
  • percepção sensorial
  • socialização
  • comunicação
  • criatividade
                      É papel dos pais estimular o ato de brincar. Estimular o potencial da criança para que desenvolva uma série de capacidades que lhe são inatas. Infelizmente, nem todas as crianças têm acesso a um ambiente que estimule e favoreça o seu desenvolvimento. No entanto, como em tudo, o excesso de estímulos, em qualquer idade, pode confundir a criança. 
Cada uma tem o seu próprio ritmo que deve ser respeitado. 

               Brincar estimula os reflexos perceptivos, motores, intelectuais e sociais da criança, ajuda-a a conhecer-se a si mesma e a explorar as suas emoções. Por outro lado, auxilia a criança a tomar noção do "eu" e do "outro", e desenvolve a linguagem. 

DICAS:

  • A partir dos 3/4 anos, a criança começa a desenvolver alguma coordenação motora suficiente para começar a manejar um triciclo e, mais tarde, uma bicicleta. Devido ao crescimento dos ossos das mãos e do pulso, deve também desenhar, pintar e usar uma tesoura (sem pontas) para recortar pequenas coisas.
  • Aos 8/9 anos, a criança já tem a coordenação motora bem desenvolvida. Nesta idade, para além de já dominarem a bicicleta e brinquedos afins, sabem jogar a maioria dos jogos que exigem pontaria no agarrar e lançar uma bola. 
    (Naturalmente, que aos 3 ou 4 anos já brincam com uma bola, mas ainda não a dominam suficientemente.) 
  • Dos 4 aos 11 anos, mais ou menos, o desenvolvimento das capacidades, habilidades e jogos atléticos é mais uma questão de grau de dificuldade do que de motricidade. Portanto, se está interessado em desenvolver alguma componente física específica, necessária a um desporto posterior, pode começar cedo. 
    Mas atenção, o material para "brincar", neste aspecto, tem que ser proporcional à capacidade motora da criança.

                                                        Vamos brincar de passar adiante?? 
                                                     Então eu mando um beijo bem carinhoso pra você e você passa para outra pessoa e assim vamos encher nosso mundo de carinho!!!
                                                                                               Beijão!!


"Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação humana". Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

LENDA DA IARA

     Dia 22 de agosto comemora-se o Dia do Folclore.
O folclore faz parte da cultura do povo brasileiro. É fato que o Brasil possui um dos folclores mais ricos do mundo. São danças, festas, comidas, obras de arte, superstições, comemorações, representações e lendas que pelos quatro cantos do país exaltam a nossa cultura.
Dando continuidade ao Projeto:“As fantasias que vem da floresta: lendas e seus mistérios”, estamos trabalhando a lenda da IARA.
         Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos verdes e olhos castanhos.
        A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pagé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.

             Realizamos várias atividades artísticas entre elas:
PAINEL
    O trabalho foi realizado pelo grupo de forma coletiva.   A proposta é da representação, através de um painel, do cenário onde a Iara vive. Nessa atividade foi utilizada as técnicas de: colagem, dobraduras, desenho, pintura com giz de cera e com lápis colorido.  
    TRABALHOS INDIVIDUAIS
Realizado com técnicas de desenho, pintura, recorte,  colagem, e dobradura.
ESPELHO DA IARA

A turma do Infantil IV contribui com essa informação sobre os mistérios que habitam nossas florestas através da Lenda da Iara.
A medida que o projeto está sendo desenvolvido idéias vão nascendo e sendo colocadas em práticas junto ao grupo.
Um lindo início de semana para todos..
                                            um beijinho da Nádia Villani Ruy.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

GAGUEIRA..O QUE FAZER???

             Percebo através da minha experiência diária,em sala de aula, que nessa faixa etária as crianças oscilam na pronúncia das palavras gaguejando quando fala. Essa atitude se destaca quando os mesmos são solicitados a dar depoimentos nas rodinhas de conversas, quando querem explanar algum assunto de grande interesse ao mesmo e até mesmo quando estão conversando com os colegas.  Sinto que na maioria das vezes os pais ficam apreensivos e angustiados querendo questionando-se: será que meu filho sofre de gagueira?
        
         A criança  tropica para falar uma palavra, gagueja. Os adultos, com o objetivo de auxiliar a criança a tirar esse "nó", geralmente soltam as seguintes frases: "Pare e respire", "Fale devagar", "Respire fundo", "Repita comigo" ou "Pense antes de falar".
         Sabia que essa "ajuda" dos pais pode simplesmente piorar o caso? Pois é, crianças de até quatro anos podem "gaguejar" sem que isso seja uma alteração na fala.
       Essas recomendações  podem soar como broncas, pressionando o pequeno, podendo deixar ainda mais aflito, motivo que dificultará ainda mais no processamento harmônico da palavra.
        Quando a criança está no processo de desenvolvimento da fala e linguagem pode acontecer a disfluência fisiológica, isto é, a gagueira que é natural desse período. Acontece normalmente por volta dos três ou quatro anos e pode durar até oito meses, desaparecendo naturalmente.
    Os sistemas neurológico, respiratório, fonatório e articulatório da criança ainda estão imaturos, não funcionando harmoniosamente, podendo ocasionar as disfluências (gagueiras).             Apresenta-se em graus variados nas crianças e pode ser agravada a outros fatores. O nervosismo e a ansiedade são fatores que podem aumentar a disfluência.
   Todos já gaguejamos quando tivemos que falar em público, ao falar uma palavra desconhecida e difícil, quando temos que falar com algum superior. Nas crianças, o nervosismo pode aparecer com o nascimento do irmãozinho, separação dos pais ou início na escolinha.
Gagueira "hereditária"- A disfluência fisiológica pode se tornar patológica dependendo de fatores hereditários, genéticos e ambientais. Uma criança que tem história na família de gagueira tem maiores riscos de apresentar uma disfluência patológica.
Exagero dos pais - Quando a família exige um perfeccionismo em tudo o que a criança fala, se cria um nível de tensão. Isso pode desencadear uma disfluência. Neste caso, a criança tem a percepção de que não fala bem e ao tentar falar "direito" como os pais (falando devagar e pensando no que vai falar), o pequeno fica tenso e nervoso, agravando sua disfluência.
Claro que cada caso é um caso e uma avaliação fonoaudiológica deve ser realizada para verificar se ocorre realmente uma disfluência fisiológica ou patológica, mas algumas orientações são importantes. 
Dicas
  • Não dizer para a criança falar devagar ou respirar fundo. Isso é um começo para que a criança não se sinta um mal falante e fique tensa na hora de falar.
  • Não termine a frase pela criança. Se a mamãe ou papai já sabem o que a criança quer, para quê que ela vai continuar falando?
  • Escute com muita paciência e sem demonstrar impaciência com a fala do seu filho que apresenta disfluência (gagueira).
  • Faça da hora da comunicação um período de prazer. Cante, conte histórias e brinque com a criança.
  • Valorize o que a criança tem a dizer e não o como ela diz. A criança se sente "fortalecida" quando consegue passar sua idéia, não necessariamente construindo perfeitamente a frase. Ela se sentirá estimulada.


               "Como professores temos que acreditar na mudança, temos que saber que é possível, do contrário não estaríamos ensinando, pois a educação é um constante processo de modificação."
                                                                                                        ( LEO BUSCAGLIA )
* Particularmente sou Fã desse autor e sugiro como leitura uma de suas obras chamada: AMOR, um livro maravilhoso sobre a maior experiência da vida!
                                                            Um grande beijo..um beijo carregado de amor!
                                                                              Nádia Villani Ruy

domingo, 14 de agosto de 2011

DIA DOS PAIS

          Uma estranha sensação de vazio quando reflito sobre a data..saudades que se apagaram, vontades que não aconteceram,..mas enfim uma homenagem ao meu pai e uma Mensagem que me emocionou muito como mãe!
     
                          Ao meu pai...


          Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar, houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora... detonaste o pacto.Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridadesem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.        
          Antecipaste a hora...Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si,o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?      
         Tenho razão para sentir saudade de ti,de nossa convivência em falas camaradas,simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banaisque eram sempre certeza e segurança.Sim, tenho saudades..Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza... nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste



                                                                    Carlos Drummond de Andrade
Homenagem aos pais dos meus alunos em especial e aos demais que por aqui passarem...

                                     Um lindo domingo não esquecendo que: "PAI É O MAIOR HERÓI DE TODOS OS FILHOS"Beijo da Nádia Villani Ruy

                                      

sábado, 13 de agosto de 2011

CÉREBRO INFANTIL E SEUS ESTÍMULOS

           Para desenvolver a inteligência e outras funções cognitivas,devemos estimular  o cérebro desde o nascimento. 
           Vamos ver como?
      Independentemente da carga genética, o cérebro humano tem de ser constantemente desafiado para que mantenha e até melhore as suas funções cognitivas (como memória, percepção, raciocínio lógico-matemático, linguagem, atenção, aprendizado...). Mas, como é na infância que se desenvolvem as bases da inteligência, exercitar os neurônios desde cedo é tão importante para a garotada quanto ir à escola, dormir cedo e obedecer aos pais.
       Assim que a criança nasce, os estímulos têm de ocorrer da forma mais variada possível. desde o simples toque no bebê recém-nascido até brincadeiras e atividades mais complexas e desafiadoras a partir dos seis ou sete anos. É através dos estímulos sensoriais que são formadas as chamadas sinapses - conexões que favorecem a comunicação entre os neurônios. Quanto mais sinapses se formarem, melhor serão as capacidades cognitivas e maior será o aprendizado ao longo da vida.
PRINCIPAIS ÁREAS DO CÉREBRO ESTIMULADAS
LOBO OCCIPITAL -
 Responsável pelo processamento da informação visual. Recebe estímulos de brinquedos e objetos coloridos, ilustrações, videogame e televisão
LOBO PARIETAL - Relacionado às sensações táteis e habilidades matemáticas e espaciais. Estimulado pelas brincadeiras, brinquedos e música
LOBO TEMPORAL - Encarregado do processamento dos sons, da compreensão da linguagem e do gerenciamento da memória. Estimulado pela leitura de histórias, música, instrumentos musicais, brinquedos e pelo aprendizado de idiomas

LOBO FRONTAL - Responsável pelo pensamento, planejamento, comportamento, emoção e movimentos voluntários. Estimulado pela música, leitura, brincadeiras, videogame, movimentos corporais (como a dança)

             Além disso, deve-se estar sempre interagindo com a garotada, brincando e conversando desde os primeiros dias de vida. O toque, por exemplo, estimula a função cerebral responsável pela sensibilidade, a primeira a se desenvolver, assim como a visual e a motora. Para incentivar as funções visuais, a criança precisa manter contato com brinquedos e objetos de cores vivas e contrastantes. As motoras são estimuladas por meio de brincadeiras.
Mas há momentos em que o filho deve soltar a imaginação sozinho. São oportunidades para desenvolver o pensamento mágico que os adultos não têm.
Também deve-se considerar o gosto da criança pela atividade proposta. Ela também não pode estar com fome ou sono, por exemplo. Caso contrário, ficará irritada e o estímulo não irá funcionar.

Formas de estimular o desenvolvimento do cérebro:



                      MÚSICA PARA OS NEURÔNIOS
           Eis um dos estímulos mais importantes para o desenvolvimento da criança, por envolver diversas áreas cerebrais, especialmente nos primeiros dois anos de vida. Os sons, ritmos e tudo o que envolve o universo musical facilitam a organização visual e de espaço, o entendimento, o raciocínio lógico e a expressão. 
          Recebidos de forma passiva, os impactos da música são relativos. Por isso, é importante incentivar a criança a cantar, dançar e, a partir dos três anos, se ela manifestar interesse, aprender a tocar instrumentos musicais. Os pais devem participar dessas atividades ativamente.
Quanto a que tipo de música incentivar os filhos a ouvir, isso é uma questão pessoal. Mas sem dúvida alguns ritmos são mais saudáveis. A simples audição de música clássica, por exemplo,  certamente ajudará a criança a ser mais tranquila.



                         BRINCANDO DE APRENDER            Todo brinquedo - e também brincadeiras que não envolvam objetos -, por mais simples que seja, pode ajudar no desenvolvimento cerebral da criança, inclusive das áreas ligadas à motricidade e à imaginação.
           Existem, porém, os chamados brinquedos educativos, que facilitam o aprendizado ao permitirem um tempo maior de retenção da criança na atividade. Esses produtos fazem ainda a garotada agir de forma mais organizada e concentrada.
           Cada faixa etária tem seu brinquedo apropriado. Até os dois anos, os estímulos são primordialmente sensoriais. Por isso, chocalhos, brinquedos com sons, cubos, móbiles, carrinhos e brinquedos para encaixar estão entre os mais recomendados. Entre os três e quatro anos, os especialistas recomendam triciclos, brinquedos de montar e desmontar mais complexos, jogos e quebra-cabeças. De quatro a seis anos, brinquedos com várias peças, como cidades, circos e casa de bonecas. E de seis a oito anos, jogos de tabuleiro, carrinhos de corrida, bicicletas, patins e skate, entre outros. 


                 O PODER DOS CONTOS DE FADA
Contar histórias não serve apenas para ajudar a criança a dormir. Essa tarefa, quase que exclusiva dos pais, também tem um grande papel na formação das conexões cerebrais. Algumas pesquisas demonstram que é possível - e o pai e a mãe deveriam - contar histórias para seus filhos ainda na fase de gestação, assim como conversar e cantar.
Mas é preciso que os adultos se envolvam com a atividade, preocupando-se com a entonação da voz ao contar ou ler a história, para prender a atenção do filho. "Isso não pode ser feito de uma maneira mecânica, mas de uma forma lúdica, que envolva a criança e a faça de alguma forma compreender do que se trata o texto - se é um conto triste ou alegre, por exemplo", explica o neuropediatra Luiz Celso Pereira Vilanova.
Assim como o ato de contar histórias ativa a imaginação, a atenção e a audição, bem como ensina certos valores e deveres (especialmente naquele tipo de leitura com a moral da história no final), os livros específicos para bebês, com figuras coloridas, são importantes para ativar as funções visuais.

                  TECNOLOGIA A FAVOR           O videogame e a televisão podem estimular o desenvolvimento cerebral, sim - desde que o tempo em que esses aparelhos sejam utilizados não seja exagerado. Em excesso, esses recursos são contraproducentes. O videogame deve ser usado a partir dos seis ou sete anos de idade, quando a criança já controla os seus impulsos e tem a noção de tempo e espaço. Antes dessa idade, esse recurso pode causar ansiedade.
          Os estímulos visuais e motores do videogame são evidentes, mas isso não significa que a criança vai ser mais inteligente. Ouvir histórias, por exemplo, promove um processamento cerebral muito mais amplo, além de ensinar a criança a ouvir e a silenciar. Já assistir à TV passivamente não é de todo ruim, mas tem basicamente como único estímulo o visual, por causa das cores. O efeito será melhor se os pais assistirem aos programas (adequados à faixa etária da criança) junto com os filhos e interagirem com eles (comentarem o que estão vendo, conversarem, brincarem, rirem) durante esse passatempo. Esse costume incentiva, entre outras coisas, o poder crítico e de decisão.

      MAS SAIBA QUE ESTÍMULOS EM EXCESSO NÃO FARÃO DA CRIANÇA UM GÊNIO, MAS UMA PESSOA ESTRESSADA, COM PROBLEMAS COMO INSÔNIA, DORES DE CABEÇA E FALTA DE APETITE

Não devemos explicar nada a uma criança..é preciso maravilha-la


                    uma linda semana para todos..que maravilhas possam acontecer para que entendam as dúvidas dos acontecimentos diários!!!
                    Beijo da Nádia Villani Ruy

sábado, 6 de agosto de 2011

E AS AULAS COMEÇARAM...

        Após o período de recesso escolar reiniciamos as aulas com novos desafios pela frente. Carregados de novidades, saudades e entusiasmo retomamos nossas atividades. A fim de proporcionar um clima acolhedor realizamos muitas brincadeiras, jogos, filme.
            Nossa rodinha foi um show de relatos sobre os acontecimentos das férias. Um aluno mais ansioso que o outro para contar as novidades. Teve de tudo: passeios ao shopping, na casa dos colegas, de familiares, zoológico, museu, viagens, etc.
          O primeiro trabalho pedagógico realizado foi a reprodução artística, através de desenho do que mais gostaram nas férias.  
          O carinho que recebi foi recíproco e serviu apenas para reforçar o quanto me identifico com essa turma!
       Um amigo me perguntou o que eu faço para ser feliz e eu respondi TRABALHO. Ele deu muitas risadas e eu disse para ele que bastava permanecer uma tarde com minha turma para que o coração se enchesse de felicidades. É praticamente uma terapia. 
 VOCÊS DUVIDAM?

PÉROLAS DA SEMANA
  •  Enquanto isso o Luca contando aos colegas o desfecho da História da Branca de neve..daí a bruxa malvada deu a maçã envenenada para a princesa "disaiá" e ela caiu no chão...e o Bernardo só para reforçar comenta : e a maçã era "mermelha"  Disaia=desmaiar
  • Em uma rodinha entre as meninas surge uma discussão e fui solicitada..a Paz Valentina estava muito indignada pois escutou alguém falar "mais grande" e estava praticamente dano um discurso de que não existe "mais grande" o que existe é "maior".
  •  Paola que é bastante tímida retornou das férias com toda corda.Toda feliz pois o pai, que é piloto, estava em casa e tinha buscado a mesma na escola no dia anterior. Vendo a alegria estampada nos olhos perguntei:_está feliz porque o papai está em casa?ela disse:_ Ele já foi trabalhar prof Nádia._ Mas ele deve voltar e ficar o final de semana com vocês Paola.e ela responde:_Não sei, não sou eu que faço a escala dele  é a minha mãe.
  •  Paola não satisfeita fala:  _Nos mudamos agora e meu pai inventa de vender a casa. Eu não quero que ele venda.  A gente fala, fala, fala pra ele não vender mas ele fala que vai vender.A professora madalena escutando a conversa pergunta:_Mas porque você não quer que ele venda?_Por que é para ir embora para São Paulo e eu não posso ficar longe da prof Nádia!!!
( AMOOOOOOOO)
  • Na hora do lanche o Bernardo se pendura no meu pescoço e começa a me morder e fala aos colegas:_A prof Nádia é minha pipoquinha..daí ele me olhou dos pés a cabeça e disse:_Se bem que ela é um prato cheio de pipocas!

  • Bernardo relatando suas férias..fui no zoológico e vi macacos, víboras muito venenosas e alguns "avestruz gordos".

  • Enquanto isso na aula de educação física o Gabriel cantava para os demais meninos: O nome dela é sisi..si sentindo si achando...

  • Paola viu o bernardo com o boneco do papai smurf na mão comentou:_ ele tem o papai Smurf mas só que eu tenho a "smurfética"

                      
Me falem..dá para ficar triste??
 Eu estava com saudades!


"Há que se cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto"
 (Milton Nascimento)
                                                        Um beijo da Nádia Villani Ruy!