E eu sou..

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Florianópolis, SC, Brazil
Graduada em Pedagogia, pelo Centro Universitário Franciscano; Santa Maria/RS, com habilitação para educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental. Pós Graduada em Psicopedagogia clínica e Institucional. Cursos complemetares de Pedagogia Hospitalar e Brinquedoteca Hospitalar. Idealizadora e Presidente do Projeto de Humanização Hospitalar DOSES DE ALEGRIA, onde capacita, coordena e realiza ações sociais com equipes de Doutores Palhaços. Meus projetos e a didática que desenvolvo são fundamentados em cima da "Teoria das Inteligências Múltiplas" de Howard Gardner. Para o psicólogo americano , criador da teoria das habilidades múltiplas, a predisposição genética e as experiências vividas na infância podem favorecer nossos “computadores mentais”. Em sua opinião, é mais importante estimular do que medir os recursos mentais

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lenda do BEIJA-FLOR

PROJETO: As fantasias que vem da floresta:lendas e seus mistérios
EDUCADORA: Nádia Ruy
Os beija-flores ou colibris são os menores pássaros do mundo. Ágeis e irrequietos em suas lindas e variadas cores, encantam a todos aqueles que observam as admiráveis coreografias que eles desenham no ar. Voando sem parar em todas as direções, estão sempre à procura do néctar de que se alimentam e para obtê-lo introduzem seu bico longo e fino em cada flor que encontram.
 Na realização desse trabalho fizemos atividades de recortes e de colagem. As crianças aprenderam que mosaico ou arte musiva segundo, a Wikipédia, é um embutido de pequenas peças de pedra, (vidro, mármore, papel, etc) formando determinado desenho. O objetivo é preencher algum tipo de desenho, no caso a imagem de um beija-flor.
Não há sombra de dúvidas sobre a qualidade e a beleza do trabalho. As crianças desempenharam a técnica com cuidado e capricho. Estou muito orgulhosa com a evolução significativa da turma do Infantil IV.

“Eu protegi teu nome por amor em um codinome beijaflor...”
                                   Codinome beija-flor, Cazuza
                                                                      Um grande beijo ... Nádia!

  


A Lenda do Beija-Flor
            Existiam duas tribos morando à beira de um rio: uma tribo maior e uma tribo menos. A tribo menor plantava e pescava com muito afinco e, com isso, começou a ter mais peixe e maior abundância de alimentos. Isto gerou inveja na outra tribo, que começou a hostilizar seus vizinhos, primeiro com palavras, depois com gestos e por fim declararam guerra àqueles que, mesmo em menor número, eram mais trabalhadores e eficientes.
Indiferente a estas questões, dois jovens se enamoraram, porém cada qual pertencia a uma tribo. O rapaz pertencia à tribo menor e a jovem à tribo maior. Apesar da guerra, os dois se encontravam às escondidas, mas um dia os guerreiros da tribo da jovem a seguiram e os encontraram namorando. Depois de espancar o rapaz e pensando que ele já estivesse morto levaram a jovem de volta a tribo. O Conselho dos Anciãos foi convocado para o julgamento da pobre jovem. A acusação era de traição, já que as tribos estavam em guerra e eles acreditavam que ela passava segredos para a outra tribo. A sentença era de morte, mas por ela ser muito jovem e bela, convocaram os Xamãs que resolveram transformá-la numa flor.
O rapaz, socorrido por seus guerreiros, sobreviveu ao espancamento e, tão logo se recuperou passou a procurar desesperadamente pela sua amada. Ele chamou os anciãos e anunciou que iria até a outra tribo em busca de seu amor. Eles não permitiram tremenda loucura e tentaram, de toda forma, impedi-lo. Afirmaram que na sua tribo existiam lindas moças que poderiam ser boa esposa e dar-lhe filhos fortes e saudáveis. O rapaz estava irredutível e os anciãos, vendo tamanha decisão e tristeza do jovem, chamaram os xamãs para ajudá-los. Depois de muito pensar e sabendo que a jovem amada tinha sido transformada em flor decidiram transformá-lo em Beija-Flor. Segundo a lenda, é por isto que o Beija-Flor vai de flor em flor, sempre tentando achar a sua amada.

Em toda lenda índígena existe uma moral que os mais velhos ensinam aos mais novos e 
                                                                        esta é: "que nunca se deve desistir do seu objetivo.
  
*Recurso utilizado :Site nomads .



"Mas eu sei que há professores que amam o vôo dos seus alunos. Há esperança."
                                                       Rubem Alves

pode  ter certeza que sou um desses...
                                          Nádia Ruy!

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